sábado, 30 de maio de 2009

A maldição de Jacques de Molay

A Maldição de Jacques de Molay


O mito da maldição de Jacques de Molay contra o Papa Clemente V e o Rei Felipe, o Belo, os convocando a comparecer no tribunal de Deus ainda naquele ano, é responsável pela criação de várias lendas a respeito de sua morte.

Tanto o Papa (que enfrentava problemas graves de saúde) quanto o Rei da França morreram no mesmo ano.


O que dizer sobre o mito da maldição?



Antes da execução do grão mestre, O Rei da França pressionava para que fosse decidido a sentença dos dignitários do templo, como o Papa os havia absolvido de todas as acusações e eles se encontravam em comunhão católica, ele temia que houvesse uma reviravolta onde houvesse a regeneração da Ordem.

O Papa enfrentava um problema grave de saúde e já estava em fase irreversível, tendo sido dado como morto várias vezes, o Papa sabia que não poderia mais enfrentar o rei Felipe e nomeou bispos para isso.

O que deveria ser feito já estava definido, que era a detenção perpétua dos dignitários sob custódia apostólica, essa era a única chance de salvá-los das mãos do Rei Felipe, e assegurava ao Rei da França que o Templo não seria mais reconstituído.



O que aconteceu com de Molay?



Inconformados com o veredicto de custódia os dignitários resolveram mudar seu depoimento e se declarar inocentes de todas as acusações o que causou uma reviravolta no processo, e o Rei já temendo uma reconstituição dos Templários subtrai Jacques de Molay e Geoffroy de
Charny da legítima custodia dos comissários, e os manda a morte pelo fogo em uma ilha.




Referência:
Os Templários e o Pergaminho de Chinon
-Doutora Barbara Frale
P#206-207

Historiadora dos arquivos secretos do vaticano



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Anexo

Dicionário Bíblico


IMPRECAÇÃO (MALDIÇÃO)



Fórmula composta de palavras próprias para amaldiçoar. Oséias primitivos atribuíam a tais fórmulas um efeito mágico: bastava pronunciá-las para se obter o resultado desejado.

Israel também conhece fórmulas de bênção ou maldição, mas o efeito é atribuído ao poder de Deus (Gênese 12,3).
A maldição uma vez pronunciada deve se cumprir (Josué 6,26 1Reis 16,34 2Samuel 21,3 e nota).

Mas Deus pode impedir que uma maldição seja pronunciada e transformá-la em bênção, como no caso de Balaão (Números 22,12 Deuteronômio 23,6).

Em alguns salmos o orante faz imprecações contra os que lhe causam sofrimentos (Salmo 109 Salmo 129). Tais salmos devem ser entendidos no contexto e mentalidade daquele tempo.

Jesus, porém, proíbe amaldiçoar os inimigos ou perseguidores (Lucas 9,51-56 Lucas 23,34); ao contrário, manda amar os inimigos (Mateus 5,44 Romanos 12,14) para imitar a perfeição de Deus (Mateus 5,45 Mateus 5,48).


[ http://www.veritatis.com.br/print/5209 ]

Por n/c

Fonte: http://www.clerus.org/